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Cotas raciais nos editais da Cultura da Bahia ganham destaque na inauguração da nova sede da Fundação Cultural Palmares

A Bahia foi o primeiro estado a estabelecer cotas de 50% em todos os mecanismos de fomento à Cultura para pessoas negras.

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues e o Secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, participaram do evento que inaugurou a chamada “Casa da Cultura Afro-Brasileira” e comemorou os 36 anos da Fundação Cultural Palmares na tarde dessa quinta-feira (22.08), em Brasília.

A Bahia foi o primeiro estado a estabelecer cotas de 50% em todos os mecanismos de fomento à Cultura para pessoas negras. Foi o que lembrou o Secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro durante o evento que comemorou os 36 anos da Fundação Cultural Palmares, na tarde desta quinta-feira (22.08), em Brasília. O dia, que contou com a presença da Ministra da Cultura Margareth Menezes e do Governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, também foi marcado pela solenidade de inauguração oficial da chamada “Casa da Cultura Afro-Brasileira”, a nova sede da Fundação ligada ao Ministério da Cultura do Brasil.

“A Cultura cumpre um papel importantíssimo na formação da sociedade a partir de nossas identidades, especialmente com a importância da valorização da nossa ancestralidade cultural. Na Bahia, o resultado da implementação das cotas nos mecanismos de fomento à cultura foi a inclusão produtiva de fazedoras e fazedores de cultura negras e negros que muitas vezes não tinham sido reconhecido como agentes da Cultura que são”, disse o Secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro. “Estamos atuando para que a Cultura seja de fato um instrumento de fortalecimento da democracia com inclusão e reparação. Por isso vida longa à Fundação Cultural Palmares”, finalizou o Secretário.

O evento contou também com uma saudação dos ex-presidentes da Fundação Palmares, Carlos Moura, Hilton Cobra e Zulu Araújo, além do atual presidente, João Jorge Rodrigues.

Diálogos Palmarinos – As comemorações pelos 36 anos da Fundação Cultural Palmares contaram também com o Seminário “Afirmação e presença negra na gestão cultural”. A Superintendente do Desenvolvimento Territorial da Cultura, Amanda Cunha, participou do evento e falou sobre a importância da Fundação para as políticas culturais. “É uma alegria chegar na sede da Fundação Palmares e ver que dos escombros se ergueu um palácio. A instituição nos dá experiência, metodologia, diretriz, formulação teórica e política”, disse Amanda Cunha.

O diretor-geral do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), Marcelo Lemos, também participou do evento.

Fonte: Secult/Ba

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