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Sindicatos filiados à FENATRAD participam das Marcha das Margaridas

Sindicatos filiados à Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (FENATRAD) marcam presença na 7ª Marcha das Margaridas, que começou nesta terça-feira (15), e se encerra nesta quarta-feira (16), em Brasília. O evento, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), federações e sindicatos filiados e 16 organizações parceiras, ocorre a cada quatro anos. A edição de 2023 tem o lema “Pela Reconstrução do Brasil e pelo Bem Viver”.

O encontro reúne mais de 100 mil mulheres brasileiras do campo, da floresta, das águas e das cidades, além de representantes de 33 países. A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) considera a marcha a maior ação política de mulheres da América Latina.

Para Luiza Batista, coordenadora-geral da FENATRAD, “a Marcha das Margaridas é um momento de fortalecimento, onde as mulheres do campo, das florestas e das águas, além das trabalhadoras urbanas, se somam, reivindicando pautas por políticas públicas pelo fim da violência contra as mulheres, participação das mulheres na política, proteção da natureza, saúde, vida saudável, dentre outras. Uma pauta extensa e de extrema importância para todas nós”, informou.

“Este ano, no dia 12 de agosto, completou 40 anos do assassinato covarde de Margarida Maria Alves, sindicalista paraibana, que já tinha tido seu marido assassinado a mando de latifundiários. Margarida tem uma frase que ela cunhou, e que ainda hoje, é uma grande frase de resistência. , ‘Prefiro morrer na luta do que morrer do que morrer de fome’. Estamos na 7ª Marcha das Margaridas, a cada quatro anos, diversas mulheres levam a pauta das mulheres do campo, das florestas e das águas, para ser entregue ao Governo Federal”, disse Luiza Batista.

As trabalhadoras domésticas estão sendo representadas na Marcha das Margaridas por companheiras dos estados de São Paulo, Paraíba (Campina Grande) e Acre, dentre outros.

Estão presentes a secretária de Formação Sindical da FENATRAD e coordenadora da Associação das Trabalhadoras Domésticas de Campina Grande, Chirlene Brito; Estela Maria Parteli de Santana e Regina Maria da Silva, associadas do Sindicato dos Trabalhadores Domésticos do Município de São Paulo (STDMSP) e representantes do Sindicato das Trabalhadoras Domésticas do Rio Branco; entre outras.

Sobre

Desde 2000, o nome da marcha é uma homenagem a Margarida Maria Alves, ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba. Ela foi assassinada em 12 de agosto de 1983, devido à luta pelos direitos da categoria. Desde então, a liderança se tornou símbolo da resistência de milhares de homens e mulheres que buscam justiça e dignidade. Latifundiários da região são suspeitos do homicídio. Mas, até hoje, o crime segue sem solução e os mandantes não foram condenados.

Com informações do site da Agência Brasil

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